Carro quebrado, bicos injetores e bomba d´agua. Carro consertado e duas noites de pouco sono. Pouco treino. Pouco tudo.
Cheguei a Brasília, acompanhado da patroa (essa me ama, dormiu no carro, quebrado, duas noites), e lá estava o Rafa “Wings” importado de Minas e também o Rafa “Run4Fun” local de BSB mesmo. Esses foram os caras durante todo o fim de semana e devo muito a eles.
Sem treino, sem conhecer a pista, e com 10 cv a menos a décima colocação na primeira bateria foi heróica. Vale dizer que comecei muito bem e passei boa parte da prova na sétima colocação, mas em algum momento errei e perdi o contato com os líderes. Sozinho e sem referência meu tempo de volta subia cerca de 2 segundos, e ai fui perdendo aos poucos até ser ultrapassado pela galera que vinha mais atrás.
A segunda bateria foi como a primeira, e as voltas iniciais foram bem divertidas. Com menos tombos no pelotão da frente, acabei com a décima terceira colocação e depois, com uma desclassificação, pulei para décimo segundo.
Primeira volta da segunda bateria. Passo reto aos 35 segundos e depois quase faço um strike aos 1 min. e 19 segundos. Para terminar, uma escapadinha aos 1 min. e 56 segundos.
Bom, agora temos um pouco de tempo para achar novamente os 10 cv e terminar o campeonato com um bom resultado, afinal, esse é meu ano de despedida, mas esse é um assunto para outro post.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
Racing Festival - 1ª bateria
A confiança voltou e se não fosse um erro de freada logo na segunda volta, eu tinha boas chances de terminar no pódium. Fui lá para trás mas consegui terminar na sexta colocação.
A moto não anda mesmo, sem chance. Se não tiver vácuo meu tempo de volta sobe cerca de 1,5 segundos. No meu lap timer tenho o registro de 1.31,1 com volta teórica em 1.30,77, tempo que me daria a pole no treino classificatório de ontem!
Agora preciso largar bem na segunda bateria e ficar no bolo, quem sabe dá pra melhorar a sexta colocação obtida nessa primeira corrida. Ah, e para variar largo lá atrás, como na primeira bateria...
sábado, 25 de setembro de 2010
Racing Festival – sábado em CTBA
- Minhoca, você já teve vontade de desistir?
- Sim!
- E o que você fez pra passar?
- Rafa, olha ali na arquibancada e tenha certeza que todos fariam de tudo para estar aqui no seu lugar!
Décimo segundo tempo e uma pilotagem medíocre no momento mais importante, o treino classificatório. Não vou reclamar da moto, que tem cerca de 8 cv a menos que a maioria dos concorrentes. Meu problema é mesmo o trecho sinuoso do circuito, precisamente as curvas de alta velocidade.
Entrada do miolo, “S” de alta e curva da vitória. A telemetria acusa 120, 156 e 118 km/h respectivamente para esses segmentos, e pela primeira vez na minha vida, fiquei com medo de cair.
Pronto, o cara está se achando, no fear man... Tenho certeza que um bom piloto avalia o risco do acidente como um atraso no cronograma do fim de semana, uma possível lesão que pode atrapalhar o campeonato, ou no meu caso, um custo alto com peças de reposição.
Mas hoje senti uma coisa diferente. O medo estava vinculado à dor, e o traçado extremamente ondulado e com pouca área de escape, é um desafio que separa os homens dos meninos.
Não sou moleque e já tratei de espantar o medo. Já vi e revi os dados coletados pelo lap timer Starlane e tenho certeza que amanhã farei corridas memoráveis e divertidas.
Sou um cara privilegiado e tenho bons amigos que me proporcionam momentos como esses. O mínimo que posso fazer para retribuir toda essa ajuda é dar mais do que 100% toda a vez que afivelo o meu capacete e amanhã será assim.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Luto – Peter Lenz, 13 anos e Shoya Tomizawa, 19 anos
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
On Board Max Wilson – Porsche GT3 (997)
O baixinho me impressionou. Acompanho a carreira do Max Wilson desde que eu corria de kart e ele andava de Fórmula-alguma coisa aqui no Brasil. O primeiro carro turbo que lembro ter visto foi dele também, algum Volkswagen “caixinha” em meados da década de 90, arrancando do semáforo como uma bala. Depois acompanhei de longe sua empreitada vitoriosa na Austrália e só agora, alguns meses atrás tive a oportunidade de ficar amigo dele.
O Max curte motos e sempre que pode está nos cursos do Alex Barros junto com o Dener “Boy” e sua maravilhosa Yamaha R6. Foi em um dia desses que recebi o convite para aparecer no treino da Porsche Cup e dar uma volta com o Max no carro com dois assentos. Foi a minha primeira volta em um carro de corrida de verdade e a sensação de sentir os lábios descolarem dos dentes nas frenagens mais fortes é realmente única. Talvez a minha expressão confiante tenha desafiado o Max e sair do box a mais de 150 km/h foi incrível.
Sem mais palavras, abaixo um pequeno vídeo amador que fiz do passeio. Obrigado Max e Dener!
">
O Max curte motos e sempre que pode está nos cursos do Alex Barros junto com o Dener “Boy” e sua maravilhosa Yamaha R6. Foi em um dia desses que recebi o convite para aparecer no treino da Porsche Cup e dar uma volta com o Max no carro com dois assentos. Foi a minha primeira volta em um carro de corrida de verdade e a sensação de sentir os lábios descolarem dos dentes nas frenagens mais fortes é realmente única. Talvez a minha expressão confiante tenha desafiado o Max e sair do box a mais de 150 km/h foi incrível.
Sem mais palavras, abaixo um pequeno vídeo amador que fiz do passeio. Obrigado Max e Dener!
">
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Racing Festival - Desclassificado
Escrevi e reescrevi esse post algumas vezes, mas a verdade é que não estou nem um pouco a fim de contar a quem quer que seja a minha primeira experiência como fora-da-lei das pistas. A Mari está aqui ao meu lado, bancando uma de corretora ortográfica e me enchendo com concordâncias verbais e um monte de regras do português. Passo a “Teta” a missão de contar para vocês o meu fim de semana fatídico.
É pessoal, quando o fim de semana não é dos melhores para o Rafael acaba sempre sobrando para mim... Bom, em primeiro lugar gostaria de me apresentar, meu nome é Marianna sou namorada do Rafael e sou a responsável por aguentar os surtos e crises de corridas “mal resolvidas”.
Como vocês bem conhecem, ele não tem muito saco para contar um final de semana que para ele não foi dos melhores, então aqui estou eu hoje, abrindo uma exceção e fazendo este favor à ele.
Na sexta feira eu não estava presente, então não posso contar muita coisa, mas acompanhei o trabalho do Rafael na moto a semanas para recuperar os cavalos que estavam perdidos nas corridas anteriores. E devido a este árduo processo, acompanhado de muito stress e noites mal dormidas, posso garantir que a moto estava em perfeitas condições para a pista, tanto que neste dia nas duas baterias que ele correu tudo estava nos conformes e pouca coisa deveria ser modificada para uma boa classificação no sábado.
Bom, sábado chegou, e não consegui acompanhá-lo cedo para o autódromo devido ao extremo sono que me consumia! Então resolvi que iria um pouco mais tarde para dar uma força. Pois bem, tarde demais. Quando eu já estava à caminho, ele me ligou e contou muito desmotivado o que teria acabado de acontecer, e o que todo mundo agora já sabe. No inicio do primeiro treino, saindo do box e sem sequer chegar na pista, a corrente arrebentou e o bloco do motor quebrou, o que impossibilitou quaisquer chances de correr novamente no sábado, e conseguir uma classificação para largar no domingo.
Todos ficaram arrasados com isso, como poderia ter acontecido um desastre desses com uma moto tão bem preparada? Mas agora já era tarde para ficar se lamentando, e o que ele fez, foi correr atrás do prejuízo. Ainda havia esperanças de consertar o motor e poder correr no segundo treino, mas era uma hipótese quase nula disto acontecer, devido a gravidade que o motor se encontrava. Então rapidamente, levamos o motor no Cascão para ver se ele poderia consertar de uma forma eficiente e rápida, já que teríamos menos de 12 horas até a corrida no domingo. Todos estavam muito tensos com a situação, com medo de que tudo fosse por água abaixo. Mas, como sempre, o Cascão com calma e muiiiita paciência conseguiu tampar o buraco! rs Depois do motor consertado, voltamos para o autódromo e com a ajuda do Cristal e do Lucas o Rafael finalmente conseguiu deixar tudo pronto para o domingo!
Domingo chegou e já as 8:30 teve inicio a primeira bateria. Com a cabeça erguida e largando de ultimo, ele chegou na 7° posição. Fiquei muito feliz, pois para falar a verdade eu estava sem esperanças de uma boa posição, depois de tudo o que havia acontecido. Já na segunda bateria, todos estavam muito animados e com a certeza de que ele iria pegar uma melhor colocação.
A corrida se iniciou com uma largada espetacular, e já na primeira volta no S do Senna, ele passou mais de dez pilotos. A disputa estava acirrada e na sétima volta ele já ocupava a 6° posição. De volta em volta as ultrapassagens foram ficando cada vez mais emocionantes, e finalmente na ultima volta ele se manteve calmo para fazer a curva da junção atrás do pelotão, e através do vacuo, cruzar a linha de chegada em terceiro! Foi inacreditável e difícil de conter a emoção no momento, mas foi exatamente isso que aconteceu! Mas, a felicidade durou apenas algumas horas, devido a sua brilhante atuação na corrida, a suspeita de que algo estava errado tomou conta de algumas pessoas, aparentemente na vistoria das 5 primeiras motos tudo estava bem, ate que na moto dele, foi achado um resistor no sensor da temperatura da caixa de ar, que ele mesmo havia colocado sábado para aumentar cerca de um cavalo e meio na potencia da moto, obvio que não sabíamos que isso afetaria em alguma coisa na vistoria, mas..afetou! E é fato, que não foi um cv que fez com que ele conseguisse chegar em terceiro largando de ultimo! E, com isso veio o que todos menos esperavam.. a desclassificação! Para ser sincera não fiquei tão decepcionada com isso, pois vi e acompanhei o trabalho dele e posso dizer com toda certeza que a terceira colocação foi ganha no suor e na perseverança!
Bom, gente minha intenção era contar em poucas linhas o fim de semana, mas acabei me empolgando e acho que escrevi demais. O Rafael nunca mais vai pedir para eu escrever alguma coisa aqui. Quero fechar esse post agradecendo todos os amigos e patrocinadores, que deram uma super força no evento e que acreditam no potencial do Rafa.
Fotos: Ricardo Lilla e Divulgação
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Racing Festival – Achamos os cavalos!
Dois centésimos de folga entre os pistões e as camisas e um monte de riscos que geram falta de compressão quando o motor atinge a temperatura ideal. Eram estes os problemas que consumiam cavalos e torque do meu motor.
Meio mussarela meio baiana, dois litros de coca-cola e muita conversa me seguraram na sede da Motor Livre até a meia noite do domingo. Com o motor em mãos, brunido até atingir quatro centésimos de folga, deixei para a segunda de manhã a instalação no quadro, já que segunda a tarde iria andar pela primeira vez com a Hornet em Interlagos.
Obrigado Luis Carlos Cerciari, um veterano campeão Brasileiro e companheiro de Hornet. Deu-me uma força para eu treinar no horário em que ele dava aula para seus alunos. Uma pena, porém a minha falta de sorte, uma tarde inteira para apenas 24 voltas, 15 delas amaciando e assentando anéis.
Corrente quebrada, bomba d água idem, e o tempo de 1.52,8. Nada bom se comparado ao 50.0 que o pessoal anda virando por lá. Frustrado fui para casa verificar a telemetria do meu StarLane e constatar que eu não estava tão mal.
Ontem foi dia de comprovar no Dino da Perfect Motors (obrigado mais uma vez Sebá) o bom trabalho realizado pelo Cascão. Os cavalos apareceram e a minha moto está na média de rendimento dos propulsores concorrentes.
Hoje é dia de cuidar do visual da máquina, um belo banho, adesivos novos e revisão geral para fazer o melhor trabalho possível a partir de sexta à tarde, quando começam os treinos.
Vamos em frente, cabeça erguida e pensamento positivo. Obrigado João e Dani pelas mensagens no post anterior!
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Racing Festival - Interlagos
Pois é, o trauma da surra de Londrina nem passou e a terceira etapa do Racing Festival já está ai. Dia 22 de agosto, no autódromo de Interlagos o bicho vai pegar!
A moto está aos pedaços e como eu tinha previsto, são mesmo 10 cv que perdi por ai. Estamos de olho em tudo, válvulas, falta de compressão, bomba de combustível e qualquer problema elétrico. Semana que vem voltamos ao dino da Perfect Motors para os últimos ajustes. Quem sabe meu haras resolve voltar??
O pessoal do Pitico andou fazendo um bolão para saber quem são os possíveis vencedores dessa etapa. Meu único voto fui eu mesmo que dei, afinal de contas, se eu não acreditar no meu potencial, quem acreditará?
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Racing Festival - Londrina parte 1
A equipe em Londrina foi composta pela família e amigos. Obrigado Mari, Lú, Dago, Lilla e Vini!
O (mau) resultado do fim de semana eu já contei, agora vou escrever coisas que me vieram a cabeça hoje e que pode ou não fazer sentido há vocês.
O que um piloto precisa para ir bem a uma prova? Descanso, concentração, alimentação correta e bom preparo físico são coisas triviais, sem contar um ótimo equipamento, no caso, uma boa motocicleta.
Eu não tive nada disso durante essa etapa, e o culpado, sou EU. Claro que posso reclamar da falta de grana (aliás, temos novos parceiros que vou agradecer no próximo post). Posso também falar que meus oponentes estavam fora do regulamento, dizer que as poucas horas de sono me fizeram mal, e também que a falta de peças reserva me impediam de arriscar um tombo para ir mais rápido.
Fotos do João Lisboa, que aparece na imagem em forma de sombra. João, cadê os cabelos?
Na verdade tudo isso faz parte do contexto, mas eu aceitei isso no começo e resolvi que lutaria com as armas que tenho. Não posso me queixar agora, e tenho que admitir que nessa etapa tudo estava errado ao ponto de eu não me divertir em nenhum segundo sequer. Pela primeira vez fiquei com medo de me machucar, algo impensável todas as vezes que subi em algum veículo de corrida para andar o mais rápido possível.
O dinamômetro da prova mostrou que a minha Hornet tinha 7cv a menos que a moto dos ponteiros. Eu e meu irmão trabalhamos nela todos os dias até tarde, fizemos todos os ajustes possíveis para ter na primeira bateria do domingo um equipamento um pouco melhor. Mas na verdade não deixei transparecer a ninguém que o problema não era só a moto. Eu não estava em um bom fim de semana e não tinha a menor chance de acompanhar pilotos excepcionais como Danilo Lewis, Fábio Peason e Maicon Teixeira.
Isso não significa que são melhores ou piores que eu, acho apenas que eles estão um passo a frente e merecem isso. Confio no meu potencial e sei que com mais treino, preparação física e também algumas horas e investimento na moto, posso vencer a próxima etapa e começar uma corrida rumo à liderança. Com a quinta colocação no certame, há um ponto do quarto e mais alguns do terceiro, nada é impossível!
Depois volto para postar mais fotos com legendas.
domingo, 25 de julho de 2010
Racing Festival – Londrina
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Dias de Trovão
Não, não falo do filme. Aliás, já que dei este título ao tópico, segue um trailer de um dos filmes que marcaram a minha infância (garotão hein..).
">
Refiro-me aos trovões, ao frio e a chuva que cai em São Paulo nessa semana. Por sorte não estou de moto, e por mais sorte ainda, estou com um carro tração traseira. Os hipócritas podem pensar em falta de responsabilidade, eu garanto que tudo pode ser feito dentro dos limites de velocidade, e com um pouco de prática, o drift acontece em todas as esquinas.
Trabalhando até tarde na oficina, aprontando a moto de corrida, ainda sou capaz de aumentar o caminho de volta para casa, tudo para circular uma, duas ou três rotatórias especiais. Acho que nunca vou deixar de fazer isso, meu pai com mais de cinqüenta faz o mesmo até hoje, e tenho certeza que enquanto eu guiar, por onde quer que seja, vou arrumar um jeito de me divertir.
Abaixo mais um dos filmes que assisti dezenas de vezes, “A Moto Mágica”!
">
Refiro-me aos trovões, ao frio e a chuva que cai em São Paulo nessa semana. Por sorte não estou de moto, e por mais sorte ainda, estou com um carro tração traseira. Os hipócritas podem pensar em falta de responsabilidade, eu garanto que tudo pode ser feito dentro dos limites de velocidade, e com um pouco de prática, o drift acontece em todas as esquinas.
Trabalhando até tarde na oficina, aprontando a moto de corrida, ainda sou capaz de aumentar o caminho de volta para casa, tudo para circular uma, duas ou três rotatórias especiais. Acho que nunca vou deixar de fazer isso, meu pai com mais de cinqüenta faz o mesmo até hoje, e tenho certeza que enquanto eu guiar, por onde quer que seja, vou arrumar um jeito de me divertir.
Abaixo mais um dos filmes que assisti dezenas de vezes, “A Moto Mágica”!
sábado, 10 de julho de 2010
As últimas atualizações
Geral
Bateu uma vontade de escrever, nada específico ou cronológico. A revista vai bem, semana que vem começam a chegar às motos que colocaremos na próxima edição de Quatro Rodas Especial Moto. A oficina está tranquila, aliás, nem todo mundo sabe que tenho uma oficina (junto com o meu pai) e que lá montamos, revisamos e preparamos motos de corrida e também dos amigos. Hoje apareci por lá, dei um trato na Hornet de pista, que está quase ok para o possível treino de terça-feira. Amanhã volto, ainda preciso trocar o fluído da suspensão dianteira, trocar a linha de freio – obrigado Beraldo -, e consertar alguns estragos do último tombo.
É também não contei por aqui que logo depois da etapa de abertura do Racing Festival, no Rio de Janeiro, tomei um capote animal na rua. Jegue, animal e burro são elogios para quem testa uma moto de corrida no quarteirão de casa, ainda mais com luvinha de motocross e jaqueta de moletom. Mas os ralados já se foram, tirei os pontos com um alicate de corte, lá mesmo na oficina e resta apenas o braço rosado.
Curso e caveirão na pista
Ah, nessa semana rolou mais uma dobradinha dos cursos Alex Barros Riding School no Autódromo de Interlagos, aliás, foi a penúltima dobradinha e agora, quem quiser, deve aproveitar os dias 2 e 3 de agosto, talvez os últimos dessa temporada. Mas quero contar aqui a pequena experiência que tive lá com o caveirão (minha S-10 de todos os dias). Mal intencionado, calcei no domingo mesmo as rodas de stock e pneus slicks para fazer na segunda e terça o shake down da pista. Sabe como é né, óleo, cachorro e sujeira são coisas comuns de encontrar logo depois de um fim de semana de atividades e, para as motocicletas, pista impecável é primordial.
As poucas voltas serviram para comprovar o que diz meu amigo Alaor, da EBTech. “Coloque pneus, freios e motor que os tempos baixos aparecem”. Verdade que eu só tinha os pneus e a potência era tão escassa que os freios borrachudos com pastilhas de má qualidade e discos empenados foram suficientes. 2´22,8 e 2´22,2 foram as voltas. Fiquei decepcionado e talvez o projeto do caveira vá por água a baixo. Mas calma, não vou me precipitar. Detalhe: meu filho mais velho, Enzo, está de férias aqui comigo e me ajudou na missão borracheiro.
Presente
Ganhei de presente um painel Koso RX-2N do meu padrinho Cimatti. O mágico de Oz trouxe muitas coisas da Summit e também um par de retrovisores que não serviram no caveirão (vou anunciar no ML). Dono de uma SS10 linda colorada de azul Avatar, o Rica também vai depenar a sua camionete, montar rollcage e aliviar peso. Tremenda judiação, pois o carro dele é inteiro...
Amanhã acaba a Copa, já era hora mesmo, assim teremos mais espaço para o caso “Bruno” dominar a TV aberta.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Triumph Adventure
Sou fã incondicional das motocicletas Triumph, modelos tricilíndricos que unem o humor e a loucura britânica, deixando de lado a arrogância daquele povo. É quase que certo que o departamento de engenharia da marca é composto por Irlandeses bêbados que sabem realmente como desenvolver e criar motocicletas para quem gosta de pilotar e não dirigir.
Já circula na internet esse vídeo, na verdade uma prévia da nova Triumph Adventure, um modelo que deve chegar para brigar com a BMW F 800 GS. O modelo que aparentemente possui 3 cilindros e cerca de 800cc será apresentado em novembro durante o EICMA 2010 em Milão.
">
Já circula na internet esse vídeo, na verdade uma prévia da nova Triumph Adventure, um modelo que deve chegar para brigar com a BMW F 800 GS. O modelo que aparentemente possui 3 cilindros e cerca de 800cc será apresentado em novembro durante o EICMA 2010 em Milão.
">
Valentino Rossi testou suas condições sobre uma R1 em Misano
O melhor piloto de motovelocidade de todos os tempos testou ontem em Misano, uma Yamaha YZF-R1 de SBK. Essa foi a primeira vez que o italiano subiu em uma motocicleta depois do seu tombo em Mugello no dia 5 de junho. Além da dor na perna direita recém fraturada, “The Doctor” sofreu com os joelhos e ombro, este lesionado em um treino de Motocross pouco antes do sério acidente.
Com 26 voltas completas e o melhor registro em 1´38.200, Rossi declarou que ainda não sabe se está apto a voltar para o Grande Prêmio da Alemanha que ocorrerá no dia 18 de julho.
Ainda não existe nada oficial sobre os rumores da ida de Valentino para a Ducati, porém no paddock essa informação já é dada como certa.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Pikes Peak - Nobuhiro "Monster" Tajima.. Again
Mesmo com um bom trecho de asfalto extra, não foi dessa vez que a barreira dos 10 minutos foi quebrada. Tajima foi o vencedor da classe Unlimited com o tempo de 10:11.490. Alto né? A decepção foi geral e mesmo com a vitória, Nobuhiro “Monster” Tajima não ficou muito feliz com a sua marca. Ainda vou descobrir se o “Monstro” diz respeito as suas qualidades como piloto ou aparência física.
O piloto local, Paul Dallenbach, surpreendeu com o seu Chevy “super-asas” tração traseira e sagrou-se vice-campeão com o tempo de 10:39.534. Rhys Millen decepcionou com o seu Gênesis PM580. Mesmo sendo mais feio que o piloto japonês, o super-carro mostrou nos primeiros treinos que seria um forte candidato ao título, mas ai veio o trecho de terra e as chances de uma boa marca se foram. Para piorar, além de um problema com o transponder que deve ter tirado a concentração do piloto antes da prova, Rhys errou uma marcha do seu câmbio seqüencial e foi obrigado a literalmente parar o carro para engatar novamente as velocidades.
Ele deve ter ficado muito puto da vida, ainda mais com a quebra do seu recorde na categoria 2WD. Jeff Zwart e seu Porsche GT2 fulminaram a marca de 12:09 com nada menos que 11:31.095! Acompanhe o vídeo on-board e veja que a pilotagem tranqüila foi muito mais eficiente que o show de Drift que prestigiamos no ano passado.
">
O piloto local, Paul Dallenbach, surpreendeu com o seu Chevy “super-asas” tração traseira e sagrou-se vice-campeão com o tempo de 10:39.534. Rhys Millen decepcionou com o seu Gênesis PM580. Mesmo sendo mais feio que o piloto japonês, o super-carro mostrou nos primeiros treinos que seria um forte candidato ao título, mas ai veio o trecho de terra e as chances de uma boa marca se foram. Para piorar, além de um problema com o transponder que deve ter tirado a concentração do piloto antes da prova, Rhys errou uma marcha do seu câmbio seqüencial e foi obrigado a literalmente parar o carro para engatar novamente as velocidades.
Ele deve ter ficado muito puto da vida, ainda mais com a quebra do seu recorde na categoria 2WD. Jeff Zwart e seu Porsche GT2 fulminaram a marca de 12:09 com nada menos que 11:31.095! Acompanhe o vídeo on-board e veja que a pilotagem tranqüila foi muito mais eficiente que o show de Drift que prestigiamos no ano passado.
">
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Pikes Peak – Hyundai Gênesis PM580... Batmóvel
">
Já escrevi por aqui sobre o Hyundai PM580, o bólido que Rhys Millen desenvolveu para trazer de volta a sua família o recorde da subida de montanha Pikes Peak, nos Estados Unidos.
O carro finalmente ficou pronto e pelos vídeos e fotos, a impressão que tenho é mesmo que será fácil romper a barreira dos 10 minutos.
Esse ano o trecho de asfalto está um pouco maior, algo que torna óbvio a subida mais rápida de qualquer carro levando em conta a aderência desse tipo de piso em relação à terra batida. Mas em compensação a pista está mais estreita em muitos trechos, o que diminui consideravelmente a velocidade e explica essa aparência espremida do PM580.
Com motor V6 aumentado de 3.8 para 4.1litros, turbo compressor HKS e confiáveis 775 cv de potência para cerca de 860 kg em ordem de marcha, sobram para os pneus Toyo nas medidas 275/40-17 e diferenciais eletrônicos Dual Quaife a dura missão de empurrar para frente o bólido morro acima. Claro que a grande asa traseira com funcionamento automático em relação aos parâmetros de velocidade e grau de esterço do volante ajuda o piloto americano a manter uma boa pressão aerodinâmica sem “amarrar” o carro em locais desnecessários.
Agora vamos esperar para ver o que vai acontecer no próximo dia 27 de junho, Nobuhiro Tajima não vai deixar barato e seu Suzuki Escudo tem mais de 900 cv!
Já escrevi por aqui sobre o Hyundai PM580, o bólido que Rhys Millen desenvolveu para trazer de volta a sua família o recorde da subida de montanha Pikes Peak, nos Estados Unidos.
O carro finalmente ficou pronto e pelos vídeos e fotos, a impressão que tenho é mesmo que será fácil romper a barreira dos 10 minutos.
Esse ano o trecho de asfalto está um pouco maior, algo que torna óbvio a subida mais rápida de qualquer carro levando em conta a aderência desse tipo de piso em relação à terra batida. Mas em compensação a pista está mais estreita em muitos trechos, o que diminui consideravelmente a velocidade e explica essa aparência espremida do PM580.
Com motor V6 aumentado de 3.8 para 4.1litros, turbo compressor HKS e confiáveis 775 cv de potência para cerca de 860 kg em ordem de marcha, sobram para os pneus Toyo nas medidas 275/40-17 e diferenciais eletrônicos Dual Quaife a dura missão de empurrar para frente o bólido morro acima. Claro que a grande asa traseira com funcionamento automático em relação aos parâmetros de velocidade e grau de esterço do volante ajuda o piloto americano a manter uma boa pressão aerodinâmica sem “amarrar” o carro em locais desnecessários.
Agora vamos esperar para ver o que vai acontecer no próximo dia 27 de junho, Nobuhiro Tajima não vai deixar barato e seu Suzuki Escudo tem mais de 900 cv!
domingo, 13 de junho de 2010
TT Isle Of Man – Ian Hutchinson “papa-tudo”
Ian Hutchinson venceu cico provas no TT 2010
Incidentes com os favoritos e o mau tempo não tiraram o brilho da prova de motociclismo de rua mais espetacular do planeta. O inglês Ian Hutchinson, de 29 anos, cravou seu nome na história do TT como primeiro competidor a vencer cinco provas durante uma única edição da competição.
O favorito John Mc Guinnes, 37 anos, sofreu com alguns incidentes que o prejudicaram durante as provas mais importantes do evento. Guy Martin, 28 anos, outro grande piloto favorito para as primeiras posições sofreu um sério acidente que paralisou a categoria Sênior com bandeira vermelha. Felizmente o tombo saiu barato, a organização do evento informou a todos que o piloto estava com apenas algumas costelas quebradas e já flertava com as enfermeiras no hospital.
Na categoria TT Zero, onde as motos elétricas competem sem jogar na atmosfera uma única partícula de C02, o americano Mark Miller foi o vencedor a bordo da E1PC fabricada pela MotoCzysz. A marca conquistou ainda o prêmio de 10.000 Libras por quebrar a barreira das 100 MPH durante a volta com mais de 60 km de extensão.
O espanhol Jorge Lorenzo foi o convidado de honra esse ano e declarou que: “Na ilha a gasolina tem um sabor diferente, a atmosfera é mágica e eu agradeço por participar em circuitos com uma área de escape gigantesca”...
Mais informações: www.iomtt.com
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Racing Festival – que venha Londrina!
Foto: João Lisboa
Já perceberam que o meu “já volto” demora mais do que “volto em alguns dias” ou então “volto quando tiver tempo”, na verdade o grande vilão é mesmo o tempo, ou a falta dele.
Nem lembro muito bem de todos os detalhes da etapa de abertura do Racing Festival, no Rio de Janeiro. Saí de lá feliz com a minha atuação, larguei de décimo quarto em ambas as baterias, terminando em quinto na primeira e sétimo na segunda. Claro que tive chances reais de vencer a segunda prova e algumas derrapadas chamou a atenção do pessoal que por lá esteve, e também de toda a mídia, mas hoje, depois de tantos dias, estou focado em melhorar tudo para vencer a próxima prova que ocorrerá em Londrina, no final de julho.
No Rio alguns pilotos confirmaram a minha expectativa. Maicon e Peasson andaram muito e a experiência extra que ambos tem com a Honda CB 600 F Hornet os coloca um passo a frente. O Dieguinho Faustino veio de trás e fez um ótimo segundo lugar na segunda bateria, acredito que em Londrina ele será o cara a ser batido.
Em relação a minha moto, andei com coroa 44 e corrente 525 com retentor. O próximo passo é mudar toda a transmissão secundária para 520 e também melhorar itens como freios e suspensão. O motor não terminou bem a segunda bateria e desconfio da bomba de combustível novamente. Vou levar na Remaza na segunda-feira para tirar a dúvida e se for o caso, esperar uma nova troca na garantia.
Bom, é isso. Volto o mais rápido possível para falar de outros assuntos pertinentes. O Rossi quebrou a perna e nem mencionei. O importante é que ele disse que não desanimou e vai se recuperar 100% para correr por muitos e muitos anos.
domingo, 6 de junho de 2010
Racing Festival – O Rio de Janeiro continua lindo!
Lú Paschoalin cuidando da Hornet
Sexta-feira às 7 da manhã, o trânsito na Rodovia Pres. Dutra, Linha Vermelha e Amarela desmente a expressão de que carioca não trabalha, vai à praia! Tudo mentira, e o pessoal ainda enfrenta um mega congestionamento como aqui em São Paulo.
Uma superestrutura montada no Autódromo Nelson Piquet, ou o que sobrou dele, confirmou as boas expectativas em relação à organização da prova. As categorias Fórmula Fiat e Troféu Linea ficaram com os boxes de alvenaria enquanto as motos se alojaram em tendas padronizadas na área de Box. Nada mais justo levando em conta as proporções de cada máquina e o trabalho de acerto, bem mais complicado nos veículos de quatro rodas.
Antes de contar sobre os treinos e problemas que enfrentamos durante o final de semana, preciso fazer os últimos agradecimentos. Marcelo Oliveira, o melhor chefe de equipe que eu poderia ter, correu atrás de absolutamente tudo o que faltou, comandou a equipe de maneira perfeita e nos deu uma estrutura inigualável no seu apartamento na Barra da Tijuca. Com ele um novo amigo: Rafa olhos azuis, outro cara que vestiu a camisa e não poupou esforços para ver a coisa toda acontecer. Meu irmão Lucas Paschoalin também foi fundamental para que a moto estivesse sempre em condições de sermos competitivos. Ricardo Lilla, além de guru da equipe é também o mais novo assessor de imprensa, o cara ficou uma graça vestindo aquele jaleco amarelo. Rica Cimatti quebrou um tabu e voou até o Rio para ver a atuação do seu peixe, felizmente não o decepcionei, mas ainda preciso me esforçar para ganhar uma aposta.
Meu pai também apareceu no domingo, foi de Yamaha XJ6 e disse que conseguiu tantos pontos e flashes na descida da Serra das Araras que deve estar convocado para o TT Isle Of Man 2011.
No próximo post os detalhes dos treinos e provas...
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Racing Festival - Preparativos
Correria alucinante na semana que antecedeu a abertura do Racing Festival, no Rio de Janeiro. Sortudo pra cacete, peguei uma Hornet com problema na bomba de combustível e a moto ficou uns dias na Remaza do Butantã, aguardando a peça para a troca na garantia. Lá fui muito bem atendido pelo Alexandre e tenho que agradecer também a Ângela do Racing Festival e o pessoal da Honda de Indaiatuba, que descolou uma bomba rapidinho para efetuarmos a troca.
Bom, depois de resolver isso, faltavam pouquíssimos dias para o primeiro treino extra, que ocorreu na tarde de quinta feira. O Miltinho, da Cigano Designs, jogou uma tinta nas carenagens e também nos cavaletes. Santo Milton Nicola Adib Jr. ainda me emprestou seus cobertores de pneus. Do outro lado da cidade o mago dos motores, Sr. Roberto Arantes “Cascão” dava um trato na folga de válvulas e verificava se a falta de pressão de combustível e, conseqüentemente, mistura pobre na câmara de combustão tinham danificado algo. A princípio não!
No meio da correria ainda passei uma manhã infernal no Brás. Devo ter rodado a Rua Oriente de cabo a rabo umas 14 vezes, mas felizmente encontrei o que queria e consegui fazer um dark silk no uniforme.
Com o pessoal da Emplaca e a ajuda de uma máquina imensa fizemos os paths de macacão, thanks Marquinho Ligeiro!
Consegui sair de Sampa apenas na quinta-feira à noite. Moto, ferramentas, tapete, cadeiras, peças, pneus, cavaletes, macacão, uniforme, Mari, Lucas e eu. Todos a bordo do caveirão. Quem me conhece sabe que a combinação de noite + estrada + baixa velocidade = sono profundo, e sobrou pro meu irmão a condução da viatura.
Ah, não posso deixar de agradecer o pessoal que ficou em São Paulo e que me deu uma força absurda para montar todo o circo: Elene, Rafa, Naldo, Cristal, Cabeça, Joãozinho e claro, o Angelão!
Já volto para contar mais...
Lula à Dore, Omelete de Queijo Roquefort e um Chopp Brahma bem tirado, essas são só algumas das minhas sugestões para os novatos freqüentadores do Vianna Bar. Eu já sou da casa, tiro meu próprio Black e não saio de lá sem um bom papo com os amigos Edson e Guido, pai e filho apaixonados por moto.
Tenho o apoio deles e se você prestar atenção verá na minha moto de corrida o logo do Vianna. Nessa Copa já estou escalado para o time e não sei ainda se a minha posição será a de lavador de copos ou tirador de pedidos. Vai ser muito divertido e isso é o mínimo que posso fazer por esse pessoal tão bacana.
Para os curiosos e apreciadores de um bom bar, o Vianna fica na Rua Cristiano Viana, 315, Jd. América, São Paulo SP. (continuação da Rua Estados Unidos após cruzar a Av. Rebouças).
Edson e sua Harley 883 em Interlagos
terça-feira, 1 de junho de 2010
Roda de Box
Pessoal, hoje estarei ao vivo no programa Roda de Box, com a apresentação do Edgard Mello Filho, as 17 horas no www.racetv.com.br
A correria tá grande e amanhã, depois de tirar da frente as matérias que devo a chefia, vou postar aqui as fotos e tudo que aconteceu na primeira etapa do Racing Festival, no Rio de Janeiro.
Foto: Ricardo Lilla
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Pikes Peak – o caverão e seu calçado novo!
Fotos: Juliano "Kowalski" Barata
Quem acompanha o blog sabe que no futuro pretendo fazer uma prova automobilística incrível. Estou falando do Pikes Peak International Hill Climb, a segunda corrida mais antiga dos states.
Até ai tudo bem, mas a loucura ultrapassou os níveis aceitáveis quando resolvi que faria isso com a minha S-10 ano 2001 e equipada com o “potente” quatro cilindros de 2400cc. As premissas do projeto, que conta com a consultoria de empresas como EB Tech e G&R Drag Racing são: 1100 kg, 400 cv e as rodas de 18 polegadas e tala 10,5.
Na verdade nesse post vou contar um pouco do que achei da primeira voltinha que dei com as Binno da Stock Car, lembrando que ainda preciso fazer muitas alterações de geometria, suspensão e até mesmo os pneus, que obviamente não serão slick.
Com a mesma furação, 5x120, instalar as rodas foi fácil, principalmente pelo fato de o carro ainda estar mais alto do que deveria, algo que não interferiu no offset abusivo desse modelo de roda. Na verdade essa foi uma característica positiva pois a bitola larga combinou com o entre - eixo longo, formando uma geometria “quadrada” e positiva para não sofrer com a rolagem da carroceria.
A primeira impressão negativa já era esperada. Pneus slicks não funcionam com baixa temperatura, sendo até pior que os modelos de rua nos primeiros quilômetros. Até ai tudo bem, pois esses não serão os pneus usados diariamente. A segunda descoberta foi ainda pior e, agravada pela minha folga na caixa de direção, o carro muda literalmente de faixa de acordo com as imperfeições do piso. Essa é mais uma característica desse pneu de carcaça dura, espero que o modelo de uso urbano, bem mais alto e flexível, melhore essa tendência horrível de seguir qualquer ondulação.
Mas vamos aos prós. Depois de aquecer os pneus com uma pilotagem ostensiva e gerando o máximo de atrito possível a goma finalmente mostra todo o seu poder. No geral o comportamento dinâmico melhorou muito, a camionete continua escapando nas quatro rodas e de acordo com o que o piloto precisa, é fácil provocar para gerar uma escapada subesterçante (de frente) ou sobresterçante (de traseira), conciliando movimentos firmes no volante com acelerações em momentos oportunos.
Outra boa descoberta foi o ganho iminente de tração graças a “não rolagem” da carroceria. A sensação é de que o diferencial ficou mais blocado, sem gerar o inconveniente de empurrar a frente nas entradas de curva.
Bom, por enquanto é só. As rodas só voltam para o caveira depois de acertar a altura do carro, projetar toda a carroceria de fibra e aliviar o máximo de peso dentro da cabine. Sem contar nos pneus de rua nas medidas 185/50-18, que custam o olho da cara. Vou atrás de patrocínio...
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Primeiro pódium da BMW no WSBK
A BMW conseguiu há alguns dias o seu primeiro pódio no Campeonato Mundial de Superbike. A pista de Monza, na Itália foi o palco da boa atuação do veteraníssimo piloto Troy Corser (queria dar o nome Troy ao meu segundo filho, a mãe obviamente não deixou).
Mas o que cativa nesse ótimo vídeo institucional são as imagens da comemoração da equipe com o terceiro posto alcançado na segunda bateria. Dá pra ver que cada um ali não está simplesmente trabalhando por dinheiro ou carreira. Duvido também que esses mecânicos tenham lucro sobre resultado, fato que ocorre com a maioria dos pilotos. O lance na equipe BMW é mais profundo, envolve paixão e dedicação.
">
Mas o que cativa nesse ótimo vídeo institucional são as imagens da comemoração da equipe com o terceiro posto alcançado na segunda bateria. Dá pra ver que cada um ali não está simplesmente trabalhando por dinheiro ou carreira. Duvido também que esses mecânicos tenham lucro sobre resultado, fato que ocorre com a maioria dos pilotos. O lance na equipe BMW é mais profundo, envolve paixão e dedicação.
">
Racing Festival - Hornet Cup
Com o TT descartado e os preparativos para a Southern 100 rolando aos poucos, decidimos participar do Racing Festival, uma competição realizada pela RM Racing Events e apadrinhada pelo piloto de F-1 Felipe Massa. O certame une duas categorias de automobilismo, Troféu Linea e Formula Future Fiat, além da Supersport 600, que utilizará a conhecidíssima Honda CB 600F Hornet.
Regulamento restrito e pilotos renomados são os temperos desse campeonato que tem início agora, dia 29 de maio, no que restou do Autódromo do Rio de Janeiro. A grana está pingando e além da Agência de turismo True Travel, temos também a Moto Garage, obrigado Dago!
Ainda não peguei a moto, mas como é quase tudo original, tenho que me preocupar apenas com o setup das suspensões (pode trocar o óleo e calçar as molas) e mandar para o Miltinho Adib da Cigano Designs o kit de carenagens.
Prometo que vou postar fotos da moto em fase de preparação e contar todos (ou quase todos) os detalhes desse trabalho. Até mais!
quarta-feira, 5 de maio de 2010
O mundo da voltas
O tempo exato da rotação completa da terra em volta do sol é de 24 horas. Levando em conta a surrada expressão “o mundo da voltas”, em apenas 20 giros o plano de competir no TT 2010 mudou completamente. Recebemos semana passada pelo correio uma carta do simpático Gary Thompson, da ACU (Auto Cycle Union), órgão responsável pelas competições no Reino Unido. Nela a informação oficial de que eu estava fora do TT 2010 e uma frase final de consolação dizendo: “I fully understand that this is not the result you were hoping to receive”.
O motivo para a rejeição foi mesmo a falta de experiência em competições de rua, algo que nos motivou a procurar outras saídas e nos levou a uma nova corrida no gênero, a Southern 100, que ocorre no mesmo bat local (Ilha de Man), e com os mesmos pilotos fodões.
A prova começa no dia 12 de julho e o circuito é bem menor, cerca de 4 milhas. O complicado é que ao invés do modo time trial adotado no TT, nessa corrida as motos largam juntas e ganha o primeiro que cruzar a linha de chegada. Dessa forma, a idéia é fazer um “esquenta” nessa competição para em 2011 participar do TT.
Dedos cruzados e fé em Deus para tudo dar certo!
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Suzuki GSX 1300R Hayabusa Turbo
A chefia liberou e como prometi, segue um texto que foi publicado na revista Quatro Rodas Especial Moto, publicação da qual faço parte como repórter e piloto de testes.
Conto a história da moto mais forte que já pilotei, uma experiência que mudou meus parâmetros de piloto. O material está um pouquinho diferente do que foi impresso pois lá recebeu algumas melhorias dos meus editores Dudu Viotti e Marcelo Brettas!
Comentem!
Surreal
Um, dois, três... pronto, ela já ultrapassou os 100 km/h, e agora que você está terminando de ler essa frase, as barreiras dos 200 km/h e 400 metros também foram rompidas.
Um amigo me ligou querendo saber sobre uma Suzuki Hayabusa Turbo, queria comprar a moto de qualquer jeito e precisava da minha opinião. Na ocasião eu não fui muito a favor da idéia e, além de relativamente cara, eu não entendia o sentido de sobre alimentar com um turbo compressor uma das motos mais rápidas já produzida em série. De nada adiantou, ele comprou e resolvi testar a moto mais potente do Brasil, uma GSX 1300R Hayabusa ano/modelo 1999 com 368 cv na roda, algo em torno de 423 cv no motor!
Quando ouvi o ronco do tetracilíndrico em linha alimentado com álcool e gerenciado com um sistema de injeção eletrônica Fuel Tech pensei: “Bom, se dinheiro não é problema, talvez não seja tão ruim assim”. Ali, na G&R Drag Racing, Rodrigo Corbisier, ex-dono e preparador da Busa acertava os últimos detalhes para levarmos o bólido para a pista de testes da TRW, em Limeira, SP.
Com fama de indirigível, já tinham me avisado que o maior problema em uma moto de arrancada é controlar a saída, todo o segredo do sucesso está nos primeiros 60 pés e a maior dificuldade é queimar na medida certa a embreagem MTC Lock-up, que garante um acionamento macio e discos colados sem a menor chance de deslizamento. Ok, a idéia não era bater o recorde oficial no Brasil, conquistado por Eduardo Bernascone no Velopark com 8,9s nos 402 metros passando a 256 km/h a bordo da sua Suzuki GSX-R 1000 Turbo, até porque estávamos em uma pista “arenosa” sem o composto VHT no asfalto e pneu.
Nunca pensei que fosse sentir medo de acelerar uma motocicleta até o limite de rotações ou indicação do shift-light, mas isso ocorreu sobre essa Hayabusa, que tem uma relação peso/potência superior há um F1 ou MotoGP. Quer imaginar o que estou falando? Coloque 1800 cv em um carro de 1000 kg e pronto, você terá a mesma sensação que eu tive e, tentará como eu expressar de todas as formas o que é ir da imobilidade aos 200 km/h em apenas 6,5s – a Hayabusa original faz o mesmo em 8,75s.
Com uma balança traseira rígida alongada em 15 centímetros e links de suspensão traseira que rebaixam a moto ao limite (ela também não tem amortecedor traseiro, é “rabo-duro”), deixei pra lá qualquer pretensão em fazer curvas, aliás, essas Drag Bikes inclinam tanto quanto um carrinho de supermercado, ou seja, nada! Mesmo se quisesse, para o lado esquerdo, ali bem próximo ao solo fica o grande filtro de ar K&N, qualquer descuido e lá se vão R$ 250,00.
As primeiras voltas foram comprometidas por um problema atípico, os corpos de borboleta estavam saltando e com isso a pressão habitual do turbo de 1,7 kg caia vertiginosamente para 0,3 kg. Como o pessoal da G&R estava na pista, bastou esperar um pouco para voltarmos a ação. Alías, se você não tem qualquer intimidade com mecânica, suas chances de gostar de um brinquedo como esse são menores, e trate de ficar amigo do preparador, pois veículos especiais, com duas ou quatro rodas, estão sempre voltando para os seus “mentores”.
Problema solucionado com um pouco de imaginação e na primeira puxada entendi a verdadeira razão da aquisição. Corpo para frente, primeira marcha engatada, seguro nas 7000 rotações e solto a embreagem da melhor maneira possível. A moto salta, meio sem jeito, logo percebo que não foi um bom início, mesmo assim acelero até o aviso da imensa shift-light. A segunda marcha é engatada para baixo – o câmbio é invertido, como nas motos de motovelocidade -, a turbina ascende próximo as 7000 rpm e quando isso acontece, a roda traseira trata de riscar o solo, o pneu Slick com apenas 10 lbs de pressão é multilado, marcha após marcha. As duas faixas da pista de testes se transformam em um corredor e mesmo com entre-eixos maior, a roda dianteira insiste em sair do solo.
Na verdade não vejo a hora do limitador de giros entrar em ação na sexta marcha, para tudo acabar logo e eu frear o mais rápido possível. Feito isso os discos margarida de 320 mm se ascendem e ficam incandescentes, porém, graças ao bom fluído de freio, não há qualquer fadiga.
Com uma relação secundária mais curta, a velocidade máxima na pista de testes foi de 303,4 km/h, caso estivesse com a coroa de transmissão original, a motocicleta certamente ultrapassaria os 340 km/h.
Mesmo fazendo tudo isso em linha reta, sem qualquer inclinação, tenho a sensação de que esse foi um marco na minha experiência como piloto de testes. Acelerar uma motocicleta 1000cc de 180 cv será algo monótono daqui pra frente. Com poucas puxadas e nenhuma familiaridade com a embreagem centrífuga, virei 9,6s nos 402 metros, passando a 262,7 km/h. Vou ajudar o pessoal da G&R com o acerto de geometria daqui pra frente e, quem sabe, em breve essa Busa possa bater o recorde brasileiro e chegar perto das marcas internacionais, acredite, por lá elas andam com mais de 500 cv e viram 7.1s no quarto de milha!
Receita
Ter uma motocicleta como essa custa aproximadamente R$ 90.000,00. Para garantir a durabilidade do conjunto foram montadas bielas e pistões forjados com a assinatura das marcas Carillo e J&E respectivamente. A embreagem MTC Lock-up garante que toda a potência gerada pela turbina Bullseye chegue a roda traseira. A lubrificação é feita através de uma bomba de óleo Hi-volume que recebeu alterações para dar conta do recado.
Quanto à alimentação, o sistema Fuel Tech controla tudo, até o ponto de ignição, acionamento da ventoinha, etc.. O combustível utilizado é o álcool, empurrado por uma bomba de combustível Bosh e um módulo MSD Voltage Booster para os bicos injetores Siemens de 86 lbs/h.
Os acionadores hidráulicos de embreagem e freio são da marca Brembo, os discos e pastilhas são EBC e assim como a linha de combustível, toda a tubulação de freios conta com mangueiras aerokip.
Para mais informações sobre o projeto entre em contato com a G&R Drag Racing: www.grdragracing.com ou ligue (11) 5507-2441
Desempenho Turbo Vs. Hayabusa 2009 original
0-100 km/h (s) 2,92 – 3,08
0-200 km/h (s) 6,55 – 8,75
0-402 m (s/km/h) 9,69/262,7 – n/d
Máxima na pista de testes (km/h) 303,42 - 286
Conto a história da moto mais forte que já pilotei, uma experiência que mudou meus parâmetros de piloto. O material está um pouquinho diferente do que foi impresso pois lá recebeu algumas melhorias dos meus editores Dudu Viotti e Marcelo Brettas!
Comentem!
Surreal
Um, dois, três... pronto, ela já ultrapassou os 100 km/h, e agora que você está terminando de ler essa frase, as barreiras dos 200 km/h e 400 metros também foram rompidas.
Um amigo me ligou querendo saber sobre uma Suzuki Hayabusa Turbo, queria comprar a moto de qualquer jeito e precisava da minha opinião. Na ocasião eu não fui muito a favor da idéia e, além de relativamente cara, eu não entendia o sentido de sobre alimentar com um turbo compressor uma das motos mais rápidas já produzida em série. De nada adiantou, ele comprou e resolvi testar a moto mais potente do Brasil, uma GSX 1300R Hayabusa ano/modelo 1999 com 368 cv na roda, algo em torno de 423 cv no motor!
Quando ouvi o ronco do tetracilíndrico em linha alimentado com álcool e gerenciado com um sistema de injeção eletrônica Fuel Tech pensei: “Bom, se dinheiro não é problema, talvez não seja tão ruim assim”. Ali, na G&R Drag Racing, Rodrigo Corbisier, ex-dono e preparador da Busa acertava os últimos detalhes para levarmos o bólido para a pista de testes da TRW, em Limeira, SP.
Com fama de indirigível, já tinham me avisado que o maior problema em uma moto de arrancada é controlar a saída, todo o segredo do sucesso está nos primeiros 60 pés e a maior dificuldade é queimar na medida certa a embreagem MTC Lock-up, que garante um acionamento macio e discos colados sem a menor chance de deslizamento. Ok, a idéia não era bater o recorde oficial no Brasil, conquistado por Eduardo Bernascone no Velopark com 8,9s nos 402 metros passando a 256 km/h a bordo da sua Suzuki GSX-R 1000 Turbo, até porque estávamos em uma pista “arenosa” sem o composto VHT no asfalto e pneu.
Nunca pensei que fosse sentir medo de acelerar uma motocicleta até o limite de rotações ou indicação do shift-light, mas isso ocorreu sobre essa Hayabusa, que tem uma relação peso/potência superior há um F1 ou MotoGP. Quer imaginar o que estou falando? Coloque 1800 cv em um carro de 1000 kg e pronto, você terá a mesma sensação que eu tive e, tentará como eu expressar de todas as formas o que é ir da imobilidade aos 200 km/h em apenas 6,5s – a Hayabusa original faz o mesmo em 8,75s.
Com uma balança traseira rígida alongada em 15 centímetros e links de suspensão traseira que rebaixam a moto ao limite (ela também não tem amortecedor traseiro, é “rabo-duro”), deixei pra lá qualquer pretensão em fazer curvas, aliás, essas Drag Bikes inclinam tanto quanto um carrinho de supermercado, ou seja, nada! Mesmo se quisesse, para o lado esquerdo, ali bem próximo ao solo fica o grande filtro de ar K&N, qualquer descuido e lá se vão R$ 250,00.
As primeiras voltas foram comprometidas por um problema atípico, os corpos de borboleta estavam saltando e com isso a pressão habitual do turbo de 1,7 kg caia vertiginosamente para 0,3 kg. Como o pessoal da G&R estava na pista, bastou esperar um pouco para voltarmos a ação. Alías, se você não tem qualquer intimidade com mecânica, suas chances de gostar de um brinquedo como esse são menores, e trate de ficar amigo do preparador, pois veículos especiais, com duas ou quatro rodas, estão sempre voltando para os seus “mentores”.
Problema solucionado com um pouco de imaginação e na primeira puxada entendi a verdadeira razão da aquisição. Corpo para frente, primeira marcha engatada, seguro nas 7000 rotações e solto a embreagem da melhor maneira possível. A moto salta, meio sem jeito, logo percebo que não foi um bom início, mesmo assim acelero até o aviso da imensa shift-light. A segunda marcha é engatada para baixo – o câmbio é invertido, como nas motos de motovelocidade -, a turbina ascende próximo as 7000 rpm e quando isso acontece, a roda traseira trata de riscar o solo, o pneu Slick com apenas 10 lbs de pressão é multilado, marcha após marcha. As duas faixas da pista de testes se transformam em um corredor e mesmo com entre-eixos maior, a roda dianteira insiste em sair do solo.
Na verdade não vejo a hora do limitador de giros entrar em ação na sexta marcha, para tudo acabar logo e eu frear o mais rápido possível. Feito isso os discos margarida de 320 mm se ascendem e ficam incandescentes, porém, graças ao bom fluído de freio, não há qualquer fadiga.
Com uma relação secundária mais curta, a velocidade máxima na pista de testes foi de 303,4 km/h, caso estivesse com a coroa de transmissão original, a motocicleta certamente ultrapassaria os 340 km/h.
Mesmo fazendo tudo isso em linha reta, sem qualquer inclinação, tenho a sensação de que esse foi um marco na minha experiência como piloto de testes. Acelerar uma motocicleta 1000cc de 180 cv será algo monótono daqui pra frente. Com poucas puxadas e nenhuma familiaridade com a embreagem centrífuga, virei 9,6s nos 402 metros, passando a 262,7 km/h. Vou ajudar o pessoal da G&R com o acerto de geometria daqui pra frente e, quem sabe, em breve essa Busa possa bater o recorde brasileiro e chegar perto das marcas internacionais, acredite, por lá elas andam com mais de 500 cv e viram 7.1s no quarto de milha!
Receita
Ter uma motocicleta como essa custa aproximadamente R$ 90.000,00. Para garantir a durabilidade do conjunto foram montadas bielas e pistões forjados com a assinatura das marcas Carillo e J&E respectivamente. A embreagem MTC Lock-up garante que toda a potência gerada pela turbina Bullseye chegue a roda traseira. A lubrificação é feita através de uma bomba de óleo Hi-volume que recebeu alterações para dar conta do recado.
Quanto à alimentação, o sistema Fuel Tech controla tudo, até o ponto de ignição, acionamento da ventoinha, etc.. O combustível utilizado é o álcool, empurrado por uma bomba de combustível Bosh e um módulo MSD Voltage Booster para os bicos injetores Siemens de 86 lbs/h.
Os acionadores hidráulicos de embreagem e freio são da marca Brembo, os discos e pastilhas são EBC e assim como a linha de combustível, toda a tubulação de freios conta com mangueiras aerokip.
Para mais informações sobre o projeto entre em contato com a G&R Drag Racing: www.grdragracing.com ou ligue (11) 5507-2441
Desempenho Turbo Vs. Hayabusa 2009 original
0-100 km/h (s) 2,92 – 3,08
0-200 km/h (s) 6,55 – 8,75
0-402 m (s/km/h) 9,69/262,7 – n/d
Máxima na pista de testes (km/h) 303,42 - 286
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Hayabusa Turbo by G&R Drag Racing
">
Suzuki Hayabusa Turbo do Diogo, By G&R Drag Racing.
423 cv e 0 a 200 km/h em 6 segundos!
Fiz uma matéria com ela para a Quatro Rodas Especial Moto, vou ver com a chefia se posso publicar o material aqui... caso contrário reescrevo!
Suzuki Hayabusa Turbo do Diogo, By G&R Drag Racing.
423 cv e 0 a 200 km/h em 6 segundos!
Fiz uma matéria com ela para a Quatro Rodas Especial Moto, vou ver com a chefia se posso publicar o material aqui... caso contrário reescrevo!
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Pikes Peak Record – a máquina...
sábado, 17 de abril de 2010
Férias – país estranho, mas acolhedor...
Enquanto as coisas não se resolvem em relação a minha participação no TT 2010 (estamos tentando reverter à situação, com a ajuda da CBM e uma carta do Alex Barros), estou curtindo merecidas férias aqui na Guatemala.
Não, não tinha nenhuma vontade ou curiosidade de conhecer esse país, isso foi obra do coração, e depois de algumas boas desculpas consegui vir para ficar uma semana ao lado da minha namorada. Melhor assim, não imagino como estaria no Brasil, olhando para a moto desmontada na garagem e o macacão pendurado na porta do meu quarto.
Aqui estou desligado das motocicletas, apesar do canal Speed ligado full time no quarto do hotel, as únicas motos que vejo pessoalmente são as pequenas e mal-cuidadas chinesas com um, dois, três e até quatro ocupantes.
Sobre a cidade, os bairros são chamados de Zonas, estou na Zona 10 e quanto maior o número, melhor a qualidade arquitetônica e o nível de vida. Na zona 14, por exemplo, dá para imaginar qualquer bairro de luxo de São Paulo ou outra grande cidade do Brasil. Ainda não conheci a região central, e pelo visto vou ter que fazer isso sozinho já que a Marianna morre de medo de sair na rua...
A desigualdade social é enorme, na rua a maioria dos carros foi fabricada nas décadas de 80 e 90, entretanto, de vez em quando avistamos modelos top de fabricantes alemãs como Porsche, Audi e Mercedes.
O transporte público é precário, vou tirar fotos dos ônibus que carregam os guatemaltecos feitos pau de arara, em compensação, o asfalto é muito bom, 10 vezes melhor que no Brasil.
O pessoal é muito feliz e simpático com os turistas, gostam de uma boa conversa e não se conformam quando digo que odeio o futebol. Vou postar algumas fotos nos próximos dias.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Race in blood - BMW de US$ 500
Estava fuçando na internet e achei um blog bacana chamado Racing in Blood. O nome me chamou a atenção, aliás, também sofro de “corrida no sangue” e depois de ler alguns posts interessantes, um em especial me chamou a atenção.
Um americano maluco, Bill Caswell decidiu que iria correr uma etapa do campeonato mundial de Rali, achou uma bela brecha no regulamento do WRC e se inscreveu para a etapa mexicana do certame. Se não bastasse, o carro custou US$ 500 e toda a “preparação” foi feita por ele mesmo, em sua garagem.
Copie o link e conheça essa incrível história:
http://raceinblood.wordpress.com/2010/04/01/um-bmw-de-500-dolares-e-a-vontade-de-correr-versus-wrc/
Pikes Peak Record – back to the family
Rhys Millen e a Hyundai estão trabalhando juntos em um protótipo Genesis PM580 para quebrar o recorde da subida de montanha Pikes Peak. Na verdade o recorde da categoria tração traseira já pertence há ambos, mas Rhys quer mais, quer trazer de volta a família o título de homem mais rápido da montanha, que atualmente pertence ao Nobuhiro “Monster” Tajima e seu Suzuki Escudo de quase 1000cv.
Por anos a marca ficou com seu pai, Rod Millen, que construiu um a Toyota Celica voador. Agora ao que tudo indica, Hyundai, Rhys e seu principal patrocinador, a Red Bull, estão determinados a quebrar a barreira dos 10 minutos com um carro AWD.
Estou escrevendo um post especial sobre o Hyundai Genesis Coupe, pretendo publicar aqui na semana que vem.
">
Por anos a marca ficou com seu pai, Rod Millen, que construiu um a Toyota Celica voador. Agora ao que tudo indica, Hyundai, Rhys e seu principal patrocinador, a Red Bull, estão determinados a quebrar a barreira dos 10 minutos com um carro AWD.
Estou escrevendo um post especial sobre o Hyundai Genesis Coupe, pretendo publicar aqui na semana que vem.
">
Contagem regressiva – o relógio não importa mais!
Blog abandonado, eu sei! Valentino Rossi herdou uma vitória enquanto no Mundial de SBK Nori Haga e Leon Haslam foram os vencedores das baterias da etapa espanhola, em Valencia.
Infelizmente a correria para a estréia do primeiro brasileiro no TT 2010 não existe mais.
Pois é pessoal, depois de muita expectativa e de uma confirmação de que eu estava inscrito no TT 2010, recebi essa semana um e-mail dizendo que infelizmente minha inscrição não foi aceita.
O motivo é a falta de experiência em Road Racing, corridas de rua que não temos no Brasil.
O pior de não ser aceito é receber uma notícia dessas em cima da hora, mobilizar um monte de amigos e convidar Deus e o mundo para assistir a prova na ilha. A organização da prova, tal de ACU, sabia desde o início que não tinha, aliás, nenhum brasileiro tem experiência recente nesse tipo de prova, certo?
Ainda estamos brigando, o Mauricio Sermeno, da CBM, se mobilizou de corpo e alma para ajudar nessa questão. Pois é, nem tudo ou todos estão perdidos na nossa entidade máxima do motociclismo brasileiro...
Quero aproveita esse post para agradecer os amigos que ajudaram de coração. Ricardo Cimatti, sempre ele, foi e é o cara que me motiva, me mostra a saída para os problemas insolúveis e está sempre de bom humor. Elene Galanos é a responsável pela montagem dos projetos e alguns dos contatos de empresas que poderiam apoiar a equipe.
Nessa onda de ajudar a vender cotas de patrocínio, muita gente se mobilizou. Dagoberto, Thiago Silva, Paulo Escobar, Marino Pravatto e Diogo Macedo são só alguns dos nomes. Meu chefe de equipe nessa empreitada foi um cara que conheci a pouco, mas que vestiu a camisa e dedicou um bom tempo no seu dia-a-dia para esse projeto. Estou falando do Marcelo “Receita” Oliveira.
Eu tinha até um “umbrella girl” escalado para me acompanhar na ilha, Ricardo Lilla, além de segurar o guarda-chuva, tira boas fotos e ajuda em qualquer missão impossível. Para terminar essa lista de colaboradores e amigos, não posso deixar de citar a Nailah, nossa professora de inglês que está na China, mas graças ao skype, mantém contato com todos e cuida de falar diretamente com a organização.
Pessoal, muito obrigado a todos. Não desistimos, vamos brigar até o final e colocar nas mãos de Deus!
">
Infelizmente a correria para a estréia do primeiro brasileiro no TT 2010 não existe mais.
Pois é pessoal, depois de muita expectativa e de uma confirmação de que eu estava inscrito no TT 2010, recebi essa semana um e-mail dizendo que infelizmente minha inscrição não foi aceita.
O motivo é a falta de experiência em Road Racing, corridas de rua que não temos no Brasil.
O pior de não ser aceito é receber uma notícia dessas em cima da hora, mobilizar um monte de amigos e convidar Deus e o mundo para assistir a prova na ilha. A organização da prova, tal de ACU, sabia desde o início que não tinha, aliás, nenhum brasileiro tem experiência recente nesse tipo de prova, certo?
Ainda estamos brigando, o Mauricio Sermeno, da CBM, se mobilizou de corpo e alma para ajudar nessa questão. Pois é, nem tudo ou todos estão perdidos na nossa entidade máxima do motociclismo brasileiro...
Quero aproveita esse post para agradecer os amigos que ajudaram de coração. Ricardo Cimatti, sempre ele, foi e é o cara que me motiva, me mostra a saída para os problemas insolúveis e está sempre de bom humor. Elene Galanos é a responsável pela montagem dos projetos e alguns dos contatos de empresas que poderiam apoiar a equipe.
Nessa onda de ajudar a vender cotas de patrocínio, muita gente se mobilizou. Dagoberto, Thiago Silva, Paulo Escobar, Marino Pravatto e Diogo Macedo são só alguns dos nomes. Meu chefe de equipe nessa empreitada foi um cara que conheci a pouco, mas que vestiu a camisa e dedicou um bom tempo no seu dia-a-dia para esse projeto. Estou falando do Marcelo “Receita” Oliveira.
Eu tinha até um “umbrella girl” escalado para me acompanhar na ilha, Ricardo Lilla, além de segurar o guarda-chuva, tira boas fotos e ajuda em qualquer missão impossível. Para terminar essa lista de colaboradores e amigos, não posso deixar de citar a Nailah, nossa professora de inglês que está na China, mas graças ao skype, mantém contato com todos e cuida de falar diretamente com a organização.
Pessoal, muito obrigado a todos. Não desistimos, vamos brigar até o final e colocar nas mãos de Deus!
">
sexta-feira, 9 de abril de 2010
MotoGP – FP1 Qatar
Foto:motogp.com
Casey Stoner confirmou o bom rendimento dos últimos treinos de pré-temporada e colocou nada menos que meio segundo em Jorge Lorenzo, segundo colocado na classificação. Rossi foi o terceiro a apenas dois milésimos do espanhol, seguido por Dovizioso, Hayden e Spies.
Os tempos devem cair de verdade nas próximas sessões, já que o recorde absoluto da pista, que pertence a Lorenzo, é de 1´53.927, ou seja, um segundo e meio mais rápido que a volta de hoje de Stoner 1´55.500.
Já a categoria Moto2, teve como líder o “rebaixado” Alex De Angelis, que regrediu da MotoGP para essa categoria que usa chassi protótipo com propulsores de Honda CBR 600RR. O tempo de volta de 2´03,239 é cerca de 1,5 segundos mais lento que o primeiro treino livre da categoria 250cc de 2009. Mas isso pode mudar ao longo dos próximos treinos e quem sabe, ainda no Qatar, as quatro tempos de cilindrada média andem no mesmo tempo das extintas 250cc.
Para terminar, na categoria 125cc o espanhol Espargaro foi o mais rápido com o tempo de 2´07,218. Vale ressaltar o domínio da Derbi com as quatro primeiras posições na classificação desse FP1.
Mais resultados no site da categoria: www.motogp.com
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Boa notícia
Como prometido, segue a foto da montaria para a ilha, sem motor, aguardando a minha atenção e dedicação. Cheguei a pouco do Sr. Roberto “Cascão” e as notícias são boas. Tudo OK e perfeito para fechar o motor vão precisar apenas de um jogo de juntas, e vou aproveitar a encomenda para trazer também umas capas de carbono para as tampas laterais do motor.
Ainda preciso correr atrás de um amortecedor de direção, dos bons, e também da reforma do tanque. Chegamos à conclusão de que 2 litros a mais serão suficientes para os 125 km de trajeto, e não posso deixar de agradecer a ajuda do Rica Cimatti, um estrategista de primeira habituado com veículos de competição no exterior.
Bom, por hoje é só, prometo novas fotos e informações...
terça-feira, 6 de abril de 2010
Contagem regressiva – 52 dias, 18 horas e alguns minutos
foto: Marco De Bari
O dinheiro ainda não apareceu totalmente, mas algo me diz que aos poucos ele chega. O Sr. Roberto “Cascão” Arantes ainda não me deu a lista de peças para o motor da moto de corrida, mas já adiantou que ficou feliz com o que viu, iria apenas medir com os relógios de precisão para ter certeza que os desgastes estão dentro do limite de uso.
Esses dias comecei a fazer contas de consumo e hoje, olhando atentamente o regulamento, notei que é permitido aumentar a capacidade do tanque de combustível, mantendo obviamente um formato semelhante ao original. Isso me deixou em pânico, pois amanhã mesmo preciso arrumar alguém que faça esse serviço, vai saber quanto tempo demora...
A categoria Supersport tem uma prova com 4 voltas de duração. Se cada volta tem 60 km, preciso de um tanque que dure no mínimo 125 km, fazendo assim uma única parada com reabastecimento e troca da roda traseira.
Amanhã vou postar uma foto da moto depenada.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
ROC - Race of Champions
">
Não é um tema muito atual, mas como adoro esse evento, resolvi compartilhar aqui um clipe do ROC 2009, que aconteceu em Beijing, na China.
O evento teve início em 1988 em Paris, tendo como criadores e organizadores Fredrik Johnsson e Michèle Mouton, a piloto de rally (do sexo feminino) de maior sucesso em todos os tempos.
Atualmente o ROC convida os melhores pilotos de cada temporada e personalidades do automobilismo e motociclismo para um tira teima: qual o melhor em condições iguais?
Carros idênticos – são sete modelos, entre eles o KTM X-Bow e o Ford Focus WRC - e um traçado de asfalto montado dentro de um estádio colocam a torcida de pé a cada disputa eletrizante.
Em 2009 Mattias Ekstrom, bi-campeão da DTM levou mais uma vez o caneco do ROC. Quem perdeu para ele na final? Ninguém menos que Michael Schummacher, mas o alemão pode se contentar com o título por equipes, que conquistou ao lado de Sebastian Vettel.
Acompanhem o vídeo e não deixem de acessar o site: www.raceofchampions.com
Não é um tema muito atual, mas como adoro esse evento, resolvi compartilhar aqui um clipe do ROC 2009, que aconteceu em Beijing, na China.
O evento teve início em 1988 em Paris, tendo como criadores e organizadores Fredrik Johnsson e Michèle Mouton, a piloto de rally (do sexo feminino) de maior sucesso em todos os tempos.
Atualmente o ROC convida os melhores pilotos de cada temporada e personalidades do automobilismo e motociclismo para um tira teima: qual o melhor em condições iguais?
Carros idênticos – são sete modelos, entre eles o KTM X-Bow e o Ford Focus WRC - e um traçado de asfalto montado dentro de um estádio colocam a torcida de pé a cada disputa eletrizante.
Em 2009 Mattias Ekstrom, bi-campeão da DTM levou mais uma vez o caneco do ROC. Quem perdeu para ele na final? Ninguém menos que Michael Schummacher, mas o alemão pode se contentar com o título por equipes, que conquistou ao lado de Sebastian Vettel.
Acompanhem o vídeo e não deixem de acessar o site: www.raceofchampions.com
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
SBK - Portimão
Biaggi e Haslam duelaram até o final
O circuito de Portimão é uma montanha russa!
A segunda rodada do Campeonato Mundial de Superbike ocorreu em Portimão, Portugal. Max Biaggi levou as duas baterias e agora ocupa a segunda colocação na classificação geral, atrás de Leon Haslam, que conseguiu dois segundos lugares durante o fim de semana.
Nessa etapa portuguesa vale destacar a superpole do inglês Cal Crutchlow, cerca de meio segundo mais rápido que o recorde de Ben Spies no ano passado. Esse resultado, somado ao terceiro lugar que esse piloto conseguiu na segunda bateria, a apenas 6 décimos de Biaggi, indica uma boa evolução no acerto das Yamaha R1. Seu companheiro, o também britânico James Toseland, ex-campeão de SBK, conseguiu um sexto lugar como melhor resultado no final de semana.
Na categoria Superstock a vitória ficou nas mãos do italiano Ayrton Badovini, que compete com uma BMW S 1000RR. Os brasileiros Danilo Andric e Phillipe Thiriet terminaram a etapa em décimo sétimo e décimo oitavo respectivamente. Podemos esperar resultados expressivos de ambos este ano, sorte aos brazucas nessa empreitada!
domingo, 28 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
TT Isle Of Man - novidades
foto: Ricardo Lila
Sem chance de alugar uma motocicleta e todo o apoio para o TT 2010. Se o prazo já estava apertado antes, agora ficou quase que impraticável. Nesse fim de semana pego de volta com o meu patrocinador vitalício, Rica Cimatti, aquela moto inglesa de 3 cilindros e 675cc.
Com 7.500 km de surra, vamos ter que abrir o motor, comprar as peças na terra do tio Sam e montar de volta para o amaciamento, tudo isso em menos de 15 dias. Para isso vou contar com a ajuda do mago dos motores, Roberto “Cascão” Arantes, da Motor Livre. Quem conhece o cara deve duvidar desse prazo que mencionei, mas me considero um cara de sorte e, geralmente, meus serviços andam rápido por lá.
Para ajudar, a grana ainda não apareceu totalmente, mas vamos em frente, full throttle...
Assinar:
Postagens (Atom)